sábado, 18 de julho de 2020

Em poucas palavra

Estávamos vivendo no melhor dos mundos, dizia-se, e até havia quem acreditasse, mas de súbito uma trovoada seca seguida de granizo veio mostrar que tudo não passava de um diáfano manto de prosperidade inconsistente.

Vínhamos – estamos - sofrendo de um mal prolongado cujos gemidos eram abafados pelo zumbido do enxame turístico. O mal que surgiu mostrou um corpo social indefeso, enfermo e de caminhar incerto mendigando auxílio para sobreviver.

Procuram as mais absurdas terapias sem por em causa a origem do mal cujo badalado vírus nada mais fez que lhe dar visibilidade. O neoliberalismo é muito mais letal e só quando o conseguirmos eliminar haverá a tranquilidade que merecemos.

Mezinhas e benzeduras só podem prolongar a moléstia.

2 comentários:

Olinda disse...

Os dirigentes da União Europeia tratarão de se impor,como sempre.Sabemos que,com estes dirigentes,não chegará o dia das surpresas.Abraço

Emilio Antunes Rodrigues disse...

Sim dos dirigentes nunca virão as grandes surpresas que se desejam, mas virão más decisões que já não surpreenderão ninguém. As grandes surpresas esperadas têm que ser provocadas pelos de baixo