domingo, 18 de abril de 2021

Lembrando o crime de há dez anos

Encontrei esta notícia de há dez anos, e vejam como o PS e o seu crápula de serviço nos deixou o país. E não me venham com tretas fazendo crer que foi tudo culpa de um só homem!

Público Segunda-feira 18 Abril 2011 • 3

Crise da dívida

Negociações com FMI e União Europeia começam hoje

 

Ajuda externa vai deixar

Portugal sem margem

para ter políticas próprias

 

Próximo Governo vai ter de consultar Bruxelas antes

de aprovar qualquer medida com impacte orçamental.

Medidas mais duras vêm logo após assinatura do acordo.

 

Sócrates pede fim à “sabotagem” dos partidos

 

Troika e Governo na “fase B” da negociação

Depois das reuniões técnicas da semana passada, o resgate

Português vai começar a ser desenhado pelas equipas da Comissão Europeia (CE), Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Central Europeu (BCE) – a chamada troika. O valor do empréstimo, a sua duração e as contrapartidas que Portugal vai dar começam  a ser negociados esta semana, com o Governo e com os partidos da oposição.

O empréstimo deverá oscilar entre os 75 e os 90 mil milhões de euros. Como o próprio ministro das  Finanças, Teixeira dos Santos, já admitiu,  as medidas de austeridade serão duras. [o Teixeira está bem colocado]

Na semana passada, a equipa de   técnicos do CE, FMI e BCE terá feito uma análise à economia portuguesa e o levantamento das suas necessidades de financiamento. Esta semana, começa a negociação, não só entre a troika e o Governo, mas também entre este e os partidos. As equipas da CE, FMI e BCE terão contactos directos com a oposição, visto que a troika precisa de obter, no final das negociações, a garantia de que estes se comprometem a aplicar as medidas.

A semana de negociação do resgate europeu continuará, do lado português, num tom crispado. A primeira ronda entre Governo e os partidos da oposição foi marcada pelo azedume e os últimos sinais mostram que pouco mudou. José Sócrates abordou ontem o assunto para apelar para que “todas as lideranças políticas se concentrem na defesa dos interesses de Portugal”.

Mas depois aconselhou os partidos a pôr de lado “quer a ânsia pelo poder, quer a disputa eleitoral”. E rematou com a expectativa de que o PSD não sabotasse o seu trabalho: “O que eu espero sinceramente é que aqueles que de forma irresponsável sabotaram, puseram em causa uma solução mais favorável para Portugal, não voltem a comportar-se da mesma forma, agora que o país está a negociar com as instâncias internacionais.” Jürgen Kröger, do lado da CE, Rasmus Rüff er, do lado do BCE, e o Poul Thomsen, do lado do FMI, vão ser os rostos das negociações, que terão de fi car concluídas antes da reunião dos ministros europeus, a 16 de Maio. A base das negociações será o PEC IV.

Teixeira dos Santos já admitiu que as medidas que saírem do plano de ajuda serão mais duras do que as do PEC  e o próprio director-geral do FMI, Strauss-Kahn, disse na sexta-feira  que “Portugal vai sofrer cortes orçamentais dolorosos e durante muito     tempo”. 

 

1 comentário:

Olinda disse...

Presunçoso, incompetente e desonesto.E não me digam que o quiseram crucificar em praça pública.Santana,que o precedeu,e Passos/Portas,não foram melhores,isto é,temos sido governados,ou desgovernados, por gangsters.Abraço