Eugénio Rosa
ESTUDO
Neste estudo com o título “O SALÁRIO HORA DOS TRABALHADORES COM CONTRATOS A PRAZO E A TEMPO PARCIAL EM PORTUGAL É MUITO INFERIOR AOS QUE TEM CONTRATO SEM TERMO O QUE DETERMINA UM LUCRO EXTRAORDINÁRIO PARA OS PATRÕES ESTIMADO EM 4517 MILHÕES€ POR ANO”, mostro, utilizando dados divulgados pelo Ministério do Trabalho, que a remuneração base hora dos trabalhadores com contratos a prazo é inferior aos com contrato sem termo em 28%, e a nível de ganho médio a redução atinge -29,2%. E que em média os patrões pagam por hora menos 18,9% aos homens a tempo parcial do que pagam, também por hora, aos trabalhadores a tempo completo. Às mulheres a diferença para menos é 18,5%. Esta maior exploração dos trabalhadores com contratos a prazo e a tempo parcial, a quem pagam salários ainda mais baixos do que aqueles que aos trabalhadores com contrato sem termo deram às entidades patronais um lucro extra que estimamos, em 2020, de 4517 milhões €. Por outras palavras, se as empresas pagassem a estas trabalhadores o mesmo valor do que pagam aos trabalhadores com contratos sem termo teriam de pago, em 2020, mais 4517 milhões €. Torna-se também claro por que razão os trabalhadores com emprego a viverem no limiar da pobreza tenham aumentado, entre 2019 e 2020, de 9,6% para 12,2% segundo dados do INE de dezembro de 2021.
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