O homem é “Director de qualquer coisa e tal da UE” e como tarefeiro apressado, chamado a debruçar-se sobre o Egito em polvorosa, faz-nos saber que “já existem condições necessárias para uma transformação democrática” entre elas “uma imprensa relativamente livre”. E adianta que os EUA estão a exigir “uma melhor democracia”.
Procurei saber o que é “uma imprensa relativamente livre”, tentei definir o que será uma liberdade relativa ou se a liberdade relativizada não é o seu contrário. Os EUA exigem “uma melhor democracia” num país para onde tem enviado os presumíveis terroristas para aí serem torturados. Como será essa “melhor democracia”?
“O rugido da vaga democrática” foi o título mais adequado que o articulista encontrou para assustar os leitores. Não se trata de um clamor mas de um rugido que é urro de fera!
Pequenas questões aparentemente sem importância. Veneno em doses homeopáticas ministrado pela nossa “imprensa relativamente livre” numa democracia cada vez mais debilitada.
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