domingo, 4 de setembro de 2011

ESTA COISA

(o sitio dos desenhos)

Esta
coisa funciona como um robot programado pelos facínoras das troikas.

Esta coisa desprovida de sentimentos e de qualquer resquício de remorso, condena à morte seres humanos que se arrastam em sofrimento. A vida dos seus concidadãos foi preterida em favor dos crápulas que serve e reverencia.

Esta coisa que administrava a área da saúde de um banco, dificulta aos médicos especialistas o exercício das suas funções no SNS, e arrastando-os para o seu feudo torna inoperante o SNS e, deste modo, condena à morte os pacientes desprovidos de recursos.

Esta coisa que, se vivêssemos num Estado de Direito seria julgada por atentar contra a vida humana, afirmou despudoradamente que iria diminuir o número de transplantes para reduzir despesas e cumprir o acordo entre as duas troikas.

Esta coisa purulenta quer poupar 15 milhões de euros e, em consequência dessa sinistra opção, condenar à morte pacientes que aguardam transplantes de órgãos. Devido à frieza desta coisa demitiram-se o presidente e a coordenadora nacional da Autoridade dos Serviços do Sangue e da Transplantação.

Facínora é aquele que comete um crime com crueldade, não especificando para o qualificar quais os instrumentos que usou, nem quantifica o grau de sofrimento nem tampouco o tempo que levou a praticar esse acto perverso.

Qual a diferença entre apunhalar alguém ou deixar que se extinga por não ter acesso aos cuidados de saúde?


2 comentários:

Fernando Samuel disse...

«Esta coisa» é um monstro assassino.

Um abraço.

trepadeira disse...

A grande diferença está na crueldade e cinismo do "coisa".

Um abraço,
mário