[10 de Novembro de 1913 – 13 de Junho de 2005]
"A primeira vez que fui preso, como me negasse a prestar declarações, algemaram-me, meteram-me no meio de uma roda de agentes e espancaram-me a murro, pontapés, cavalo-marinho, e com umas grossas tábuas com uns cabos apropriados. Depois de me terem assim espancado longo tempo, deixaram-me cair, imobilizaram-me no solo, descalçaram-me sapatos e meias e deram-me violentas pancadas nas plantas dos pés. Quando cansados, levantaram-me,
obrigaram-me a marchar sobre os pés feridos e inchados, ao mesmo tempo que voltavam a espancar-me pelo primeiro processo. Isto repetiu-se numerosas vezes durante largo tempo até que perdi os sentidos, estando cinco dias sem praticamente dar acordo de mim" [palavras de A. Cunhal, em tribunal, in "A resistência em Portugal", de José Dias Coelho, Inova, Agosto 1974]
Continuamos a luta!
Continuamos a luta!
2 comentários:
Em nome de todos os que sofreram e deram a vida pela liberdade,não deixaremos voltar o nazismo,temos essa obrigação.
Um abraço,
mário
Continuaremos a luta. Temos connosco o Álvaro, o Vasco e tantos outros que nunca desistiram.
Um beijo.
Enviar um comentário