sexta-feira, 22 de junho de 2012

As pérolas e os porcos



As pérolas e os porcos

A vilania, não tem limites. Quando pensamos que não é possível ir mais além, logo nos surge a negação do que havíamos suposto. Do alto dos seus milhões o merceeiro-mor afaga os seus homens de mão e olha-nos com a arrogância natural aos déspotas.

Não vos vou fazer perder tempo com comentários, despejo aqui o lixo tóxico confiado à Agência Lusa por este abutre, durante um jantar em Paris na Câmara do Comércio e Indústria Franco-Portuguesa.

«"Os empregos nascem em sítios que não estão ao lado de casa" os portugueses precisam de fazer "algum esforço" e “ter vontade”.

"Os homens e as mulheres de 1960 [vinham] em condições muito piores e até levavam uns tiros na fronteira. Agora vêm de jato e nem assim querem vir",

"Neste momento, a educação das pessoas em Portugal não tem comparação [com a das gerações anteriores] e, portanto, até é fácil arranjar emprego" [no estrangeiro].

"O problema do desemprego resolve-se muito bem, desde que as pessoas façam aquilo que é óbvio. O emprego fora de Portugal é, em muitos sítios no mundo, ondemuita posição, muito interessante, a ganhar muito bem. Mas Portugal não se habituou".

“Portugal deve reforçar as relações com as comunidades emigrantes na Europa e no mundo”.
Sem essa «comunhão» e sem esse «reforço de identidade», argumentou, Portugal acabará por «enfraquecer o sentimento e o orgulho de ser português e, uma vez anulada a ligação afectiva [entre os emigrantes e a sua terra], o país perderá um extraordinário potencial humano de que pode dispor».

“O nosso futuro como país dependerá da qualidade da nossa emigração, [da] capacidade de reconquistar os nossos emigrantes, de valorizá-los. Porque eles são, muito frequentemente, os melhores, os mais experimentados, e [têm] uma visão global do mundo, que os distingue dos que não conheceram senão o lugar onde vivem»
«Seremos capazes, todos juntos, de voltar a dobrar o Cabo Bojador». Disse ele!
 

1 comentário:

trepadeira disse...

Não vi pérolas,só porcos.

Mais cedo do que tarde vão voltar os tiros,na fronteira.

Um abraço,
mário