"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma."
(Joseph
Pulitzer - 1847/1911)
A crise é assim, uma espécie de coisa, a crise não tem identidade nem origem, surgiu como um vírus gerado não se sabe onde, nem como, nem por quem.
Neste “emplastro” encontramos
todos os ingredientes que esvaziam a mensagem. É a “crise” que afunda os salários”, a crise essa entidade que se nos apresenta como virtual. E não sei a que propósito, insustentáveis apresentasse-nos entre aspas. Haverá alguma
dúvida?
O “desemprego persiste”, o desemprego é muito persistente, teimoso mesmo. É provável que seja a tal “crise” que afunda os salários. Quem sabe!...
Provavelmente foi também a magana da “crise” que as empurrou
para a falência, pegando-lhes
pelos cabelos, arrastando-as e, ala que aí vou eu!
Tiro o chapéu, que não uso, a estes mercenários que, sem faltar à verdade, sabem castrar as palavras e as frases, esvaziando-lhes
o conteúdo.
2 comentários:
Pode ser que não tenham tempo,nem os deixem,virar a casaca.
Um abraço,
mário
Adorei a imagem. O texto é muito bom.
Um beijo.
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