sábado, 6 de outubro de 2012

SOMOS A VANGUARDA


“O Estado possui o monopólio da violência legítima
Max Weber (1864-1920) político e economista alemão

Nós somos a vanguarda, o campo de batalha pertence-nos. É necessário e urgente tomar consciência de que temos a força e a razão e eles são nossos reféns!
 
Para onde quer que se desloquem são apupados, insultados, agredidos com tudo o que existe de mais obsceno e ofensivo para qualquer individuo de carácter. São escarnecidos, tratados de ladrões, bandidos, filhos de puta e continuam com a indignidade que lhes é intrínseca como se nada tivessem ouvido.
Obrigados a sair do castelo fazem-no à sorrelfa sob serrada vigilância, em carros de potente cilindrada e escoltados por guarda-costas e guarda-medos.

os criminosos se acoitam da justiça, os cobardes fogem ao confronto, os indignos não sentem o insulto, os relapsos persistem na vilania.

A luta colectiva é o somatório da participação de cada um de nós quando nos unimos na defesa dos nossos melhores sentimentos.
 *               *               *
«Inauguram a violência os que oprimem, os que exploram, os que não se reconhecem nos outros; não os oprimidos, os explorados, os que não são reconhecidos pelos que os oprimem como outro.
Inauguram o desamor, não os desamados, mas os que não amam, porque apenas se amam.
Os que inauguram o terror não são os débeis, que a ele são submetidos, mas os violentos que, com seu poder, criam a situação concreta em que se geram os “demitidos da vida”, os esfarrapados do mundo.
Quem inaugura a tirania não são os tiranizados, mas os tiranos.
Quem inaugura o ódio não são os odiados, mas os que primeiro odeiam.
Quem inaugura a negação dos homens não são os que tiveram a sua humanidade negada, mas os que a negaram, negando também a sua.
Quem inaugura a força não são os que se tornaram fracos sob a robustez dos fortes, mas os fortes que os debilitaram.»in "pedagogia do oprimido" de Paulo Freire
“Tenho uma pensão de 200 euros, estou farta de procurar trabalho, tentei fazer limpezas, mas não consigo arranjar nada”, e enfrentando os convidados que iam saindo arremessava-lhes:
Não se sentem envergonhados de olhar para a minha miséria?


3 comentários:

Sérgio Ribeiro disse...

Neste momento de tantas contradições e do seu agravamento... como o Lopes-graça (e o Cochofel) se sentiriam felizes.
Foram a vanguarda para ser cantada. Em heróicas!

Um abraço

Graciete Rietsch disse...

"Critica-se o rio que destrói, mas não a margem que o oprime"

Um beijo.

trepadeira disse...

Começou um tempo de mudança.
Espero que nada fique na mesma.

Vamos escorraçá-los.

Um abraço,
mário