“O Estado possui o monopólio da violência legítima”
Max Weber (1864-1920) político e economista alemão
Nós somos a vanguarda, o campo de batalha
pertence-nos. É necessário e urgente tomar consciência de que temos a força e a razão e eles são nossos reféns!
Para onde quer que se
desloquem são apupados, insultados, agredidos com tudo o que existe de mais obsceno e ofensivo para qualquer individuo
de carácter. São escarnecidos, tratados de ladrões, bandidos, filhos de puta e
continuam com a indignidade que lhes é intrínseca como se nada tivessem ouvido.
Obrigados a sair do castelo fazem-no à sorrelfa sob serrada vigilância, em carros de potente cilindrada e escoltados
por guarda-costas e
guarda-medos.
Só os criminosos se acoitam
da justiça, só os cobardes
fogem ao confronto, só os indignos não sentem o insulto, só os relapsos persistem
na vilania.
A luta colectiva é
o somatório da
participação de cada um de nós quando nos unimos na defesa dos nossos melhores sentimentos.
* * *
«Inauguram a violência os que oprimem, os
que exploram, os que não se
reconhecem nos outros; não os oprimidos, os
explorados, os que não são
reconhecidos pelos que os oprimem como outro.
Inauguram o desamor, não os
desamados, mas os que não amam, porque apenas se amam.
Os que inauguram o
terror não são os débeis, que a ele são submetidos,
mas os violentos que, com seu poder, criam a situação concreta em que se geram os
“demitidos da vida”, os esfarrapados do mundo.
Quem inaugura a tirania não são os tiranizados,
mas os tiranos.
Quem inaugura o ódio não são os odiados,
mas os que primeiro odeiam.
Quem inaugura a negação dos homens não são os que tiveram a sua humanidade negada, mas os que a negaram,
negando também a sua.
Quem inaugura a força não são os que se tornaram
fracos sob a robustez dos fortes, mas os fortes que os
debilitaram.»in "pedagogia do oprimido" de Paulo Freire
“Tenho uma pensão de 200 euros, estou farta de procurar trabalho, já tentei fazer limpezas, mas não consigo arranjar nada”, e
enfrentando os convidados que iam saindo
arremessava-lhes:
“Não se sentem envergonhados de olhar para a minha miséria?
3 comentários:
Neste momento de tantas contradições e do seu agravamento... como o Lopes-graça (e o Cochofel) se sentiriam felizes.
Foram a vanguarda para ser cantada. Em heróicas!
Um abraço
"Critica-se o rio que destrói, mas não a margem que o oprime"
Um beijo.
Começou um tempo de mudança.
Espero que nada fique na mesma.
Vamos escorraçá-los.
Um abraço,
mário
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