terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A PROPÓSITO...



A CE, BCE e FMI
A Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI) agem de forma organizada. O patronato tem as suas estruturas de classe afinadas ao milímetro. E todos estes super organizados se rebelam contra as organizações dos trabalhadores, acarinhando e dando fôlego à espontaneidade. Dá que pensar, observar as movimentações, e é um bom incentivo para  ler o muito que se tem escrito sobre “o culto da espontaneidade”.
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FORMAS DE LUTA E DE ORGANIZAÇÃO

A natureza pequeno-burguesa das concepções dos teorizadores anticomunistas de fachada socialista, não se revela apenas na suaanálise” da situação política, da arrumação e correlação das forças de classe, dos objectivos e características da revolução. Ela revela-se também na sua concepção do processo revolucionário e nas suas incompreensões acerca das formas de luta e de organização.
A impaciência, o desespero, a falta de tenacidade e de capacidade de organização, a pressa de “queimar etapas” e a ilusão de poder atingir directamente o fim sem um trabalho revolucionário continuado, perseverante, eventualmente demorado, leva-os a menosprezar as lutas parciais, as reivindicações imediatas, o aproveitamento das possibilidades legais e semi-legais de acção.
Os seus sentimentos e ambições de classe a par da incapacidade de acção e de organização políticas e da desligação das massas populares, levam-nos a menosprezar o papel e a acção organizada da classe operária e a desvalorizar e criticar, de maneira sistemática e destrutiva, todas as lutas, todas as organizações, tudo quanto afinal constitui na actualidade a força revolucionária da classe operária, das massas trabalhadoras, da juventude, do movimento democrático.
O seu individualismo e suficiência de intelectuais e para intelectuais pequeno-burgueses, o seu desprezo pelos trabalhadoresignorantes”, levam-nos finalmente à conclusão de que a acção de massas nada representa e de que a “revolução” será obra de pequenos grupos de pequeno-burgueses “iluminados”.
Todas essas ideias e conclusões serão abordadas. Fixemos de momento a atenção nas formas de luta e de organização.

O CULTO DA ESPONTANEIDADE:
concepções teóricas e demagogia prática

«Ninguém nega a existência de lutas espontâneas. Mas quem queira falsear a realidade pode, nos dias de hoje, falar na espontaneidade do processo.» …

Do sempre actual «O RADICALISMO PEQUENO BURGUÊS DE FACHADA SOCIALISTA» Álvaro Cunhal, 1971

1 comentário:

Graciete Rietsch disse...

Tão válido em 1971 como hoje.

Um beijo.