Eu bem procuro algo de lícito, uma nesga de honestidade no fundo deste poço por onde se esvaem milhões. Eu bem procuro…
Nas subvenções atribuídas pelo Estado em 2011, e agora divulgadas,
deparamo-nos com um emaranhado de
subvenções, “erros” de tantos milhões que nos dão a imagem nítida dos actuais
burlões.
Transcrevo o início de um dos artigos de Clara Viana em o “público” sob o título “Ministério vendeu edifícios e depois teve de pagar ainda mais à Parque Escolar”; «Um negócio de compra e venda entre entidades públicas pode ter como desfecho que o comprador acabe a receber verbas de quem vendeu. Foi o que
aconteceu com a transacção de sete imóveis que eram propriedade do Ministério da Educação (ME). Este vendeu à empresa pública ESTAMO, que por sua vez
os vendeu à também empresa pública Parque Escolar (PE), a quem entretanto o Ministério da Educação já entregou cerca de 30% dos 73,1 milhões de euros que recebeu pela alienação daqueles edifícios, que continuam ocupados por serviços seus.»
Nada acontece por acaso. Neste intrincado jogo de pingue-pongue quais são os que ganham,
sabendo que seremos sempre nós a perder?
Ah! Antes que me esqueça: as
Misericórdias levaram o maior quinhão. Somos muito misericordiosos para com as Misericórdias que não nos prestam contas.
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