Vasco
Lourenço
A murraça
e o labirinto
(MAS – JPP – PDR – AGIR – NÓS CIDADÃOS – LIVRE /TEMPO DE
AVANÇAR – MPT – JUNTOS
PODEMOS &etc.)
Encheram uma sala com a fina flor dos
bem-pensantes: catedráticos, generais, ex-reitores, ex-presidentes e candidatos à presidência,
e até um
“cientista político”
que, não
sei bem o que
seja, mas mete respeito,
lá isso
mete. O “Pingo Doce”
fez-se representar e o leque
foi aberto democraticamente de Adriano Moreira ao
Garcia Pereira.
A questão
que se lhes
coloca é complexa, e, não sei se os “cientistas
políticos” encontraram a resposta científica,
ou seja, qual
o produto adequado que
possa reunir numa só
peça os cacos-políticos, presentes na magna
assembleia. O complexo puzzle é
desenhado na mesma área
ideológica, estilhaços de outras ideologias que não encaixam entre
si. No labirinto
dos bem-pensantes nunca se encontra a saída.
Com os olhos postos
no Syriza, um sociólogo aponta o PCP como “tampão” à
syrização nacional e considera que “o PCP
oferece a muitos cidadãos
um repositório
de revolta e, ao mesmo
tempo confiança”. A realizadora Raquel Freire, atribui aos comunistas
o mérito de uma “grande vantagem
democrática” portuguesa: “Portugal não
tem extrema-direita porque tem um PCP forte, que absorve esse
voto de protesto,
enquanto em
França por exemplo,
há transferências diretas de votos entre o Partido Comunista
e a Frente Nacional.
” O cientista político
afirma que “isso deve-se, em parte, ao papel do PCP, que
consegue parlamentarizar
as atitudes mais
anti-sistémicas.”
Eles sabem!...
1 comentário:
Oh!...se sabem,assobiam para o lado,alguns,outros,nem falam no PCP,pois do que nao se fala,nao existe.Esses senhores,que estudaram todos para inteligentes,sabem que mexendo no caldeirao,a sopa serâ sempre a mesma.
Abraco
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