segunda-feira, 16 de março de 2015

“Ou vai, ou racha, ou arrebenta a tampa da caixa.”


Vasco Lourenço
A murraça e o labirinto

(MAS – JPP – PDR – AGIR – NÓS CIDADÃOS – LIVRE /TEMPO DE AVANÇAR – MPT – JUNTOS PODEMOS &etc.)

Encheram uma sala com a fina flor dos bem-pensantes: catedráticos, generais, ex-reitores, ex-presidentes e candidatos à presidência, e até um “cientista político” que, não sei bem o que seja, mas mete respeito, lá isso mete. O “Pingo Doce” fez-se representar e o leque foi aberto democraticamente de Adriano Moreira ao Garcia Pereira.

A questão que se lhes coloca é complexa, e, não sei se os “cientistas políticos” encontraram a resposta científica, ou seja, qual o produto adequado que possa reunir numa só peça os cacos-políticos, presentes na magna assembleia. O complexo puzzle é desenhado na mesma área ideológica, estilhaços de outras ideologias que não encaixam entre si. No labirinto dos bem-pensantes nunca se encontra a saída.

Com os olhos postos no Syriza, um sociólogo aponta o PCP como “tampão” à syrização nacional e considera que “o PCP oferece a muitos cidadãos um repositório de revolta e, ao mesmo tempo confiança”. A realizadora Raquel Freire, atribui aos comunistas o mérito de uma “grande vantagem democrática” portuguesa: “Portugal não tem extrema-direita porque tem um PCP forte, que absorve esse voto de protesto, enquanto em França por exemplo, há transferências diretas de votos entre o Partido Comunista e a Frente Nacional. ” O cientista político afirma que “isso deve-se, em parte, ao papel do PCP, que consegue parlamentarizar as atitudes mais anti-sistémicas.”
Eles sabem!...

1 comentário:

Olinda disse...

Oh!...se sabem,assobiam para o lado,alguns,outros,nem falam no PCP,pois do que nao se fala,nao existe.Esses senhores,que estudaram todos para inteligentes,sabem que mexendo no caldeirao,a sopa serâ sempre a mesma.

Abraco