Andam
enresinados, espumam, torcem-se e retorcem-se, agridem ou autoflagelam-se,
perdem o norte o sul e os restantes pontos cardeais. Os cronistas rezingões não
conseguem digerir a patada, dizem-se e desdizem-se no mesmo parágrafo e dentro
de uma piada soltasse-lhes um soluço. Alguns cronistas que mantiveram o
anticomunismo em salmoira, sem dar tempo a dessalar mastigam-no deixando-lhes
os bofes rançosos, p. ex.
[São José Almeida, Público].
“Edgar Silva aparece como um funcionário
do PCP destacado para cumprir uma missão partidária (…) de si, o candidato apenas transmite a imagem de
falta de preparação política”.
Pode estar nas mãos do PCP um novo desaire
para a direita oficial e o rancor estilhaça-lhe o verniz. Este é um exemplo tosco
de quem usa o menosprezo por lhe faltarem argumentos para um anticomunismo sustentável.
Mas
que não se regozije nem se envaideça, nos media
pululam anticomunistas de todos os matizes, os donos da comunicação anti-social
assim o exigem, e aceitar de bom ou mau grado a sórdida tarefa pode ou não encaixar
na dignidade de cada um.
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