O guião traçado pela Wall Street continua a
ser representado por atores siameses. O cenário é idêntico e o espetáculo espelha
à exaustão a etílica democracia burguesa.
O multimilionário Donald é o vilão, o incapaz,
o esgoto da política made in EUA, só
diz baboseiras e pode pôr em perigo a paz universal, como se Obama não tivesse
o mundo em pé-de-guerra. E no entanto este asco, confirmado por gente muito
inteligente, perfila-se para ser eleito.
A madame Hillary com um percurso político
estarrecedor é, cada vez mais, apresentada como o anjo que nos trás a mensagem
da salvação, e até o “socialista” Bernie Sanders acendeu velas em seu louvor, e
uma vez eleita todos os cretinos respirarão de alívio.
No entanto há mais dois candidatos
concorrentes à presidência do Império e de quem ninguém fala, Gary Johnson do
Partido Libertário com 10% de intenção de voto e Jill Stein do Partido Verde
com 5%. Estes partidos não têm direito aos debates espetáculo, reservados só a Donald
o mau da fita e à madame Hillary.
Os dados estão marcados.
O rosto da Wall Street vai mudar. É tudo!
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