domingo, 4 de setembro de 2016

Não há crimes perfeitos


 O crime em si é já uma imperfeição. Esta tirada filosófica, vem a propósito, e uma vez mais, da censura canalha da RTP1 paga por todos nós.

4 de setembro de 2016. Recuperei o início do jornal da manhã e, às seis e meia (6.30 da manhã) tive a grata surpresa de ver uma peça muito correta sobre a ‘Festa do Avante’. Com a ingenuidade natural a quem está sempre disposto a acreditar na regeneração de gente menos sã, exclamei para os que me rodeavam: Já não era sem tempo!

No noticiário das nove dessa mesma manhã a notícia tinha sido castrada e a ‘peça’ insossa e reduzida aos banais vinte e poucos segundos.

Às seis e meia da manhã de um domingo de verão quem é que não está a ver televisão?


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