segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Nojo da passividade política

Em tempos de Wikileaks, Facebook e Twitter, algumas das proposições de Enzensberger assumem contorno profético, ao afirmar que, diante da impossibilidade de fazer desaparecer a manipulação da informação, a única saída seria que todos se tornassem manipuladores, evitando assim a passividade do mero espectador.

[O livro em português pode ser descarregado AQUI]

«Além de ser considerado o maior poeta vivo da Alemanha, Hans Magnus Enzensberger tornou-se mundialmente conhecido como ensaísta, desenvolvendo leituras em diversos campos do conhecimento, todas marcadas por sua verve critica e inovadora.

Neste livro, escrito em 1970 – ou seja, há mais de quarenta anos -, Enzensberger esmiuça e detalha a intrincada relação entre mídia e poder e ataca a falta de tato (ainda presente nos dias de hoje) das organizações de esquerda em relação aos meios de comunicação. É um texto que por vezes soa profético, mas que sustenta sua atualidade na força da sua radical lucidez.

Indispensável para todas as pessoas que queiram entender por que os meios de comunicação não são um instrumento neutro, e sim uma verdadeira “industria de consciência”, como escreve o próprio Ezensberger.»

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