Em tempos de Wikileaks, Facebook e
Twitter, algumas das proposições de Enzensberger assumem contorno profético, ao
afirmar que, diante da impossibilidade de fazer desaparecer a manipulação da
informação, a única saída seria que todos se tornassem manipuladores, evitando
assim a passividade do mero espectador.
«Além
de ser considerado o maior poeta vivo da Alemanha, Hans Magnus Enzensberger
tornou-se mundialmente conhecido como ensaísta, desenvolvendo leituras em
diversos campos do conhecimento, todas marcadas por sua verve critica e
inovadora.
Neste
livro, escrito em 1970 – ou seja, há mais de quarenta anos -, Enzensberger
esmiuça e detalha a intrincada relação entre mídia e poder e ataca a falta de
tato (ainda presente nos dias de hoje) das organizações de esquerda em relação
aos meios de comunicação. É um texto que por vezes soa profético, mas que
sustenta sua atualidade na força da sua radical lucidez.
Indispensável
para todas as pessoas que queiram entender por que os meios de comunicação não
são um instrumento neutro, e sim uma verdadeira “industria de consciência”,
como escreve o próprio Ezensberger.»
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