sábado, 14 de janeiro de 2017

PORQUÊ?!


As páginas dos periódicos da semana que acaba de se extinguir mais se assemelham a obituários. Os elogios ao defunto não aceitam contraditório, o que se compreende nestas circunstâncias, ao defunto devem-se todos os encómios.

Até aqui tudo bem, ou quase, mas o que se torna intrigante por obsessivo é que em todos os escritos surja o nome de Álvaro Cunhal.

Se quando faleceu Álvaro Cunhal, os jornais na generalidade só a ele se referiram, como compreender tamanha obsessão de colar o defunto a Álvaro Cunhal?

Ah!, ia-me esquecendo: também se referiram ao ‘pai da democracia’; mas para quem se quiser dar ao trabalho de comparar as centenas de textos que inundaram os media, encontrará redações sobre um tema onde as ‘opiniões’ seguiram um guião pré-definido.
 
E fico por aqui que hoje é sábado.

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