As páginas dos periódicos da semana que acaba de se extinguir mais se assemelham a obituários. Os elogios ao defunto não aceitam contraditório, o que se compreende nestas circunstâncias, ao defunto devem-se todos os encómios.
Até aqui tudo bem, ou quase, mas o que se torna intrigante por obsessivo é que em todos os escritos surja o nome de Álvaro Cunhal.
Se
quando faleceu Álvaro Cunhal, os jornais na generalidade só a ele se referiram,
como compreender tamanha obsessão de colar o defunto a Álvaro Cunhal?
Ah!,
ia-me esquecendo: também se referiram ao ‘pai
da democracia’; mas para quem se quiser dar ao trabalho de comparar as
centenas de textos que inundaram os media,
encontrará redações sobre um tema onde as ‘opiniões’
seguiram um guião pré-definido.
E fico por aqui que hoje é sábado.
1 comentário:
... cujo foi?
adivinhem!
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