sexta-feira, 24 de março de 2017

A guerra dos bárbaros

Ilustração de Irene Sá

Para os senhores da guerra acabaram-se as fronteiras; soldados das forças armadas quanto baste para enquadrar mercenários disseminados por todos os continentes, globalizar a intranquilidade e o medo tendo como principais vítimas as estruturas sociais e as populações em particular. É a tática.

Relatar à exaustão os feitos da barbárie sem especificar que tudo se passa no sistema político que defendem, sem referir que tudo acontece dentro da lógica capitalista.

Os media, guarda avançada dos esquadrões da morte, abrem-lhes o caminho e são sua retaguarda ao ignorar ou justificar a carnificina perpetrada, vitimando-os.

Teme-se uma nova guerra, subterfugiu para não considerar como bélica a carnificina em que nos encontramos envolvidos, como se milhões de seres humanos fugidos dos bombardeamentos e, tantos milhões morrendo literalmente de fome, não fossem vítimas de um sistema sanguinolento que só assim sobrevive.

O capitalismo tem sido, é e será sempre o terror institucionalizado.
É UMA CONSTAÇÃO!



2 comentários:

Olinda disse...

A humanidade enfrenta a maior crise de civilização da sua história.O capitalismo entrou numa fase decadente,e por isso mesmo,pelo seu carácter predador,o futuro dos povos e do próprio planeta é muito sombrio.Abraço

O Puma disse...

Vozes ao alto
Abraço