domingo, 24 de setembro de 2017

Um corpo doente




A Espanha ainda não se recompôs das graves fraturas causadas entre 1936 e 1978, e, nestes últimos quarenta anos não conseguiu cicatrizar todos os graves traumatismos daí recorrentes.
Este corpo enfermo de doença crónica, enquanto lhe foi proporcionado algum conforto, não manifestou a astenia social que ora expõe e que fez despontar conflitos políticos que só um relativo conforto encobriu.

A terapia agressiva é difícil e perigosa, e manter um membro só por uma questão estética, não é solução e pode levar a gangrena generalizada a todos os outros membros.

É preocupante o que se passa com os nossos vizinhos e, quanto a nós, é imperioso concluir que o mal-estar social arrasta consigo problemas políticos que a extrema-direita aproveita sem dificuldade.

1 comentário:

Olinda disse...

Os problemas internos espanhóis sempre foram fracturantes.O dividir para reinar tem em si contradições,que poderão ser bastante aproveitadas pela extrema direita.Abraço