A
Espanha ainda não se recompôs das graves fraturas causadas entre 1936 e 1978, e,
nestes últimos quarenta anos não conseguiu cicatrizar todos os graves
traumatismos daí recorrentes.
Este corpo enfermo de doença crónica, enquanto
lhe foi proporcionado algum conforto, não manifestou a astenia social que ora expõe
e que fez despontar conflitos políticos que só um relativo conforto encobriu.
A
terapia agressiva é difícil e perigosa, e manter um membro só por uma questão estética,
não é solução e pode levar a gangrena generalizada a todos os outros membros.
É
preocupante o que se passa com os nossos vizinhos e, quanto a nós, é imperioso
concluir que o mal-estar social arrasta consigo problemas políticos que a
extrema-direita aproveita sem dificuldade.
1 comentário:
Os problemas internos espanhóis sempre foram fracturantes.O dividir para reinar tem em si contradições,que poderão ser bastante aproveitadas pela extrema direita.Abraço
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