Venezuela e os megafones do Império

Mais de 2000 observadores internacionais, entre os quais José Luís Zapatero, consideraram as eleições na Venezuela livres e democráticas.

O Grupo de Lima, composto pela Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Guyana, Honduras, México, Panamá, Paraguai, Peru e Santa Lúcia põem em causa a legitimidade da eleição de Nicolás Maduro dada a fraca participação.

É forçoso confrontar o famoso Grupo de Lima com os seus próprios resultados em relação à participação na República Bolivariana da Venezuela.

As primeiras percentagens são as da participação, a segunda os votos ganhos pelo representante eleito, a terceira é a percentagem em relação ao corpo eleitoral.

Argentine, Mauricio Macri :	81,23%	34,15%	»27,74%
Brasil, Michel Temer, não sufragado
Canadá, Justin Trudeau :	67,57%	39,47%	»26,66%
Chile, Sebastián Piñera :	46,70%	36,62%	»17,10%
Colômbia, Juan Manuel Santos :	40,07%	25,69%	»10,29%
Costa Rica, Carlos Alvarado :	65,66%	21,66%	»14,22%
Guatemala, Jimmy Morales :	71,33%	23,99%	»17,11%
Guyana, David Granger :	55,73%	50,29%	»28,03%
Honduras, Juan Orlando Hernández :	100% voto obrigatório	42,98%	»42,98%
México, Enrique Peña Nieto :	63,14%	38,21%	»24,13%
Panama, Juan Carlos Varela :	100% voto obrigatório	39,01%	»39,01%
Paraguay, Mario Abdo :	61,44%	46,44%	»28,51%
Peru, Pedro Pablo Kuczynski :	82,95%	21,05%	»17,46%
Santa Lúcia : monárquia. membro do Commonwealth
Venezuela, Nicolás Maduro :	46,07%	67,84%	31,25%

Os números falam por si, - excluindo aqueles onde o voto é obrigatório, - Nicolás Maduro representa mais o povo venezuelano que todos os detratores que contestam a sua legitimidade.

E que dizer do instigador desta mascarada, Donald Trump e do seu vassalo Emmanuel Macron!

EUA,           Donald Trump : 55,3% ;   46,1% ;   »25,49%
França, Emmanuel Macron: 77,77% ; 24,01% ; »18,67%

(Fonte: Le Grand Soir)