A ONU e o modo rasteiro de avalizar o golpe militar na Bolívia.

“A ONU pede para que se realizem eleições transparentes e credíveis na Bolívia o mais rápido possível.”

O porta-voz adjunto do secretário-geral da ONU, Farhan Haq, declarou que é necessário criar o mais rapidamente possível todas as condições para realizar umas eleições transparentes e credíveis na Bolívia.

E em linguagem sibilina refere que Evo Morales se demitiu, tal como lhe foi pedido pela polícia e as Forças Armadas. Para os media do sistema, e também para Guterres, não se tratou de um golpe militar, gentilmente os militares solicitaram a Evo Morales que se demitisse e ao mesmo tempo ofereciam 50 mil dólares a quem o capturasse e, sabendo desta ignomínia, Guterres pede eleições transparentes e credíveis num país onde decapitaram todas as estruturas sindicais e sociais, Evo Morales não pode concorrer e onde toda a estrutura estatal foi destruída e as perseguições continuam.

Pensava que a canalhice desta instituição tinha limites, que a organização dirigida pelo senhor Guterres não exporia tão abertamente os seus desígnios. Enganei-me,  provavelmente ainda não atingiu o auge.