sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Bosta à parede


Mesmo que não se concretize a homenagem a Pinochet no dia 10 de dezembro o Dia Internacional dos Direitos Humanos.
 
«A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) fará um ato solene em homenagem ao ditador chileno Augusto Pinochet a pedido do deputado estadual Frederico D´Ávila (PSL).» Partido do Bolsonaro que Marcelo Rebelo de Sousa tem como irmão.


«Durante a ditadura de Augusto Pinochet (1973-1990), cerca de 3,2 mil pessoas foram mortas por agentes do Estado, das quais mais de 1,1 mil ainda estão desaparecidas. Outras 40 mil foram presas e torturadas por razões políticas»



 O barro, ou antes, a bosta foi lançada à parede em São Paulo, e, cá por casa, o CDS propõe-se comemorar o 25 de novembro, o autarca do PS quer abrir um local de culto a  Salazar, 45 anos passados sobre o derrube do fascismo, o Chega já chegou, e aos poucos vão assentando os pilares, lançando a merda à parede para ver se pega e onde. Veremos!

Marcelo Rebelo de Sousa elege Bolsonaro como seu irmão, Augusto Santos Silva reconhece Guaidó, ninguém se pronuncia sobre os crimes na Bolívia nem no Chile de hoje, esconde-se a grande manifestação na Colômbia. Com todos estes exemplos, não nos devemos admirar se dentro em pouco também tenhamos homenagens a Pinochet.
Os escaravelhos vão arrastando a merda, conforto e alimento, e, sem pressa tentam reconstruir a mansão de excremento que perderam. E já começa a cheirarmal.


 






1 comentário:

Olinda disse...

E já começa a ser muito preocupante.O nosso povo é demasiado confiável em partidos que se dizem de esquerda e deixa-se adormecer com demasiada facilidade.Abraço