A banalização
da revolta
“Airbnb oferece visita para “viver a revolução chilena” e excita turistas europeus.”
A iniciativa tem um custo de $19.800 e inclui refrescos e óculos de proteção.
“Segundo
o último balanço divulgado pelo Instituto Nacional de Direitos Humanos (INDH),
24 pessoas morreram e 3.583 ficaram feridas desde o início dos protestos. Do
total, 359 foram atingidas no olho por balas de borracha disparadas pelas
forças de segurança. O número de presos também continua crescendo, conforme o
órgão, e já chega a 9.589. Além disso, o INDH registrou 1.549 denúncias de
violações aos direitos humanos ao longo das manifestações. EFE...”
Está
em marcha um novo mercado para a indústria do turismo, o neoliberalismo gera a
miséria que provoca a insubmissão, que o capitalismo vende como espetáculo à
burguesia endinheirada.
Nesta
lógica perversa, dentro em pouco organizarão excursões a Guantanamo com direito
a assistir a sessões de tortura e fazer selfies com vítimas e algozes.
2 comentários:
Pretendem resumir a folclore o que se passa no Chile,para ocultar uma luta organizada contra o neoliberalismo.O povo chileno,maioritariamente jovens que luta nas ruas está a demonstrar à América Latina e ao mundo uma consciência de classe e que está ali bem determinado,pese os riscos elevados,como morrer ou ficar cego.Abraço
Concordo. Esta é uma lógica profundamente perversa.
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