sábado, 4 de abril de 2020

O regresso à terra

Dentro em pouco arrancamos o faval e os tomateiros perfilam-se para lhe ocupar o espaço.

Não obstante as agressões sofridas, a terra continua generosa, não é de rancores, e enquanto puder fará por esquecer a nossa ingratidão.

O interior do país, berço que nos embalou, berço agreste e injusto alheio à bondade do solo, está pronto a acolher o filho pródigo. Os que, (não como o da parábola) miseráveis, saíram da aldeia para procurar melhores dias, dentro em pouco os filhos pensarão no regresso.

Não há “aldeias turísticas” o turismo morreu, mas a terra está sequiosa de vida aguardando quem a cultive e com ela construa a felicidade.

O interior do país, que PS/PSD/CDS ao gosto da UE despovoaram, destruindo todas as infraestruturas, e porque a normalidade só é possível com o coração do país a pulsar a um ritmo socialmente homogéneo, acreditamos que este aviso é uma oportunidade para, de acordo com o tempo, sair da letargia a que foi obrigado.


1 comentário:

Olinda disse...

Como é grato colhermos o que semeámos."Verde que te quero,verde,"isto é,o faval está lindo.Abraço