segunda-feira, 6 de julho de 2020

A Palestina - Estado Independente ou mero terreno de “coutada” para Israel




A Palestina - Estado Independente ou mero terreno de “coutada” para Israel

Por Marques Pinto - Vogal da Direcção

Israel tem tido nos últimos anos um dos governos mais agressivos em relação aos estados seus vizinhos e duma maneira afrontosa quanto ao estado independente da Palestina que foi forçada a “abrigar” no seu seio, aquando da criação de Israel.

Embora possa parecer exagero para alguns que agora leem este apontamento, desde a sua criação que os Israelitas copiaram e aperfeiçoaram os métodos de terrorismo de grupo e depois de estado, primeiro com inúmeros ataques sangrentos e de alta violência contra o governo e forças Inglesas que ainda tinham a Palestina sob o seu domínio com a capa de potencia administrante, levado até ao extremo do assassinato do Alto representante Inglês para a Palestina, conquistando assim uma apressada saída da Inglaterra muito debilitada por uma Guerra.

Em seguida os Israelitas -ex judeus vindos de várias proveniências - provocaram por via armada e violenta a fuga de muitas famílias palestinianas dos principais centros urbanos que lhes interessava ocupar e concentrar as famílias judias.

Em pouco tempo assimilaram e melhoraram as técnicas e procedimentos que para com eles tinham tido os nazis antes e durante a guerra.

Curiosamente os seus serviços de informações, policiais e para-policiais organizaram-se e adoptaram os mesmos procedimentos - talvez até com mais requinte e capacidade em meios - com que as forças nazis tinham actuado desde meados dos anos 30 e haviam usado na horrível perseguição aos judeus na Alemanha e depois nos territórios anexados e ocupados.

Não podemos escamotear o facto de que em muitos dos que escaparam á perseguição, mas viram desaparecer muitos membros das suas famílias, o desejo de vingança era compreensível, contudo não foram os palestinianos que os perseguiram, mas sim quem hoje domina política e financeiramente grande parte da Europa em que vivemos.

Mas quando estes actos persecutórios passam a ser quase doutrina de estado e superiormente sancionados e em muitos casos até incentivados ou mesmo ordenados pelas mais altas instâncias governativas, contra populações indefesas que nada tiveram a ver com as atitudes dos nazis, começa a ser muito preocupante.

Mais preocupante ainda quando já se passaram três quartos de século e vemos que a violência empregue pelas ditas forças da ordem israelitas contra elementos civis Palestinianos, desarmados, muitos deles mulheres, de todas as idades e até adolescentes, que vão ao ponto extremo de tornar esses civis em incapacitados físicos quando não mesmo mortos.

Contudo Israel como emanação estatal do grande poder sionista goza de total protecção não só dos Estados Unidos da América onde o seu poder financeiro e portanto político nomeia, elege e paga quem bem defende os seus interesses em todas as áreas, mas também nos grandes areópagos da politica europeia para não dizer a nível mundial e assim sempre terá o apoio para executar a sua politica expansionista através do “apropriamento ilegal” de terrenos dum outro estado -Palestina - que de “hospedeiro” á força passou a ser uma colónia fornecedora de terrenos e trabalho barato ao seu “hospedado”.

Claro que possivelmente vamos ver a anexação de imenso território palestino com a total complacência duma União Europeia - que de união começa a ter cada vez menos - mas que é também terreno de caça dos grandes interesses financeiros mundiais que há muito são dirigidos pelas famílias judias -pelo menos desde o seculo XVII - primeiro a partir da nossa península Ibérica e depois a partir da Holanda - país que deveria erigir um grande monumento que perpetuasse a ignorância e estupidez dos reis católicos de Espanha e dum seu lacaio que deu pelo nome na historia de D. Manuel I que para casar com a filha dos reis vizinhos ajudou a arruinar Portugal em menos de duas dezenas de anos.

Sim refiro-me á Holanda que á custa da expulsão do grande capital administrado pelos Judeus deixou de ser um pântano, para com dois portos de mar dominar o comercio na Europa e possuir a maior frota mercante da época e hoje tenta sempre desconsiderar os “tais” países do Sul da Europa, que a ajudaram a tornar-se um país com o dinheiro e conhecimentos que os judeus expulsos da Península para lá levaram.

1 comentário:

Olinda disse...

Uma reflexão muito sucinta,mas bem precisa sobre a criação do estado terrorista de Israel,não omitindo a cumplicidade da União Europeia.Abraço