Estávamos
vivendo no melhor dos mundos, dizia-se, e até havia quem acreditasse, mas de
súbito uma trovoada seca seguida de granizo veio mostrar que tudo não passava
de um diáfano manto de prosperidade inconsistente.
Vínhamos
– estamos - sofrendo de um mal prolongado cujos gemidos eram abafados pelo
zumbido do enxame turístico. O mal que surgiu mostrou um corpo social indefeso, enfermo e de caminhar incerto mendigando auxílio para sobreviver.
Procuram
as mais absurdas terapias sem por em causa a origem do mal cujo badalado vírus
nada mais fez que lhe dar visibilidade. O neoliberalismo é muito mais letal e só
quando o conseguirmos eliminar haverá a tranquilidade que merecemos.
Mezinhas
e benzeduras só podem prolongar a moléstia.
2 comentários:
Os dirigentes da União Europeia tratarão de se impor,como sempre.Sabemos que,com estes dirigentes,não chegará o dia das surpresas.Abraço
Sim dos dirigentes nunca virão as grandes surpresas que se desejam, mas virão más decisões que já não surpreenderão ninguém. As grandes surpresas esperadas têm que ser provocadas pelos de baixo
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