«Se a vacina russa contra a covid-19 tiver qualidade, as portas da UE devem abrir-se»
O Público intitula deste modo um escrito da Clarinha Cucaracha sem que ninguém a tivesse advertido que a Federação Russa não é a União Soviética, mas que, e isso a Baratinha deve saber, já correu com Napoleão e com Hitler de vergonhosa memória.
Os contratos assinados com as farmacêuticas americanas falharam redondamente, não estão a cumprir prazos e a distribuição está feita num saco de baratas.
Há que tentar sair desta embrulhada (assim como o Guaidó considerado presidente interino da Venezuela e já deixou de o ser) de esqueleto erguido.
A prosa baratinha:
«Misturar propaganda política e ciência, em especial em tempos de pandemia, só dá mau resultado. A Sputnik foi prejudicada pela propaganda do Kremlin, mas os ensaios clínicos parecem justificar que venha a entrar na UE. Mas não inundará o mercado.
Angela Merkel entreabriu-lhe as portas da Europa, dizendo que “todas as vacinas são bem-vindas na União Europeia”. Josep Borrell, o Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, pediu em Moscovo à Agência Europeia de Medicamentos (EMA) que aprovasse a vacina russa Sputnik V, para se juntar ao arsenal europeu contra a covid-19 – numa conferência de imprensa que chocou muita gente na UE. Seria mesmo uma boa ideia aprovar a vacina russa contra a covid-19?
“Se a vacina for de alta qualidade, porque não aprová-la, só porque é russa?”, responde Kadri Liik, analista estónia do Conselho Europeu de Relações Internacionais (ECFR, na sigla em inglês), especialista em política russa e nas relações da Rússia com o Ocidente. “É melhor manter as coisas separadas. Seria errado pôr de lado a Sputnik V só porque a liderança russa se comportou de uma forma estúpida”, adiantou Liik ao PÚBLICO»
2 comentários:
A Federação Russa não sendo a União Soviética assenta contudo todo o seu conhecimento cientifico nas bases dessa União que se mantém vivas e activas.
O preconceito tolda sempre o raciocínio.Abraço.
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