É inadmissível a indiferente ao sofrimento alheio, mas é repugnante selecionar os seres humanos de que nos vamos condoer ou, pior ainda, escolhe-los em função de interesses obscuros, mas tão claros…
Neste preciso momento constroem-se muros de centenas de quilómetros para impedir que refugiados de guerras ou fome atinjam os mesmos países que acolhem, e, muito bem, ucranianos que fogem da guerra mas que já haviam fugido da fome e que foram e continuam sendo explorados em toda a Europa incluindo Portugal.
Morrem milhares de refugiados no Mediterrâneo, mulheres grávidas e crianças, e a comoção rasteja pelas ruas da indiferença geral: são pretos.
De sentimentos controlados pela comunicação dita social, o rebanho berra sem refletir, e as boas almas fazem peditórios para uns e deixam que outros morram sob a indiferença geral. É a hipocrisia como arma, que condena todos os que recusam o pensamento único e olham para o ser humano sem distinção.
1 comentário:
O cenário destes tempos,ensina-me como se chegou ao holocausto.Os nazis ucranianos são silenciados e o nazilensky é apresentado como um herói.Abraço
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