segunda-feira, 18 de junho de 2012

É tempo de dizer BASTA!


Oh santa violência de que me não livro! Perdão, mil vezes perdão pela cólera que me assiste nas abstenções que tudo esmagam. Perdoa-me Senhor! Prometo compreender o PDS/CDS como me compreendo a mim mesmo. Estou Seguro que conseguirei moderar a minha oposição levando-a a que se manifeste cada vez mais como sendo uma conivência militante. Nós somos o maior partido da oposição, e disso nos apercebemos através dos meios de intoxicação social, são eles que nos colocam nessa incomoda posição. Nós procuramos ser uma oposição civilizada, europeia, troikiana, fmiana e bceana, moderna, em suma, e A BEM DA NAÇÃO.

Mas Satanás persegue-me metamorfoseado de PCP, bem me esforço em esconjurar por exorcismos vários, esse demónio que me surge em todas as esquinas da alma.

Perdoa-me nosso Senhor dos Passos Portas. Amém!

 
Guia para candidatos aos infernos
Candidatos coléricos


Nós, os coléricos, temos a nossa própria honra.
Sempre levámos a sério as ameaças dos livros sagrados.
Sempre acreditámos que a cólera decidiria deste nosso lugar.
Escolhemos,
apesar disso, a grande recusa, dispostos a tudo.
Ou foi ela a escolher-nos, dá no mesmo.
Mostrámos aos
doutores de todas as igrejas que desprezávamos as suas ameaças.
Mostrámos aos
donos do mundo o teor da nossa justa fúria.  
Mostrámos aos
timoratos que o medo é curável.
Mostrámos ao
nosso medo que não o tememos.
Nenhum de nós aqui tem medo. Medo de quê?
Dos
homens de cornos e olhos de mocho?
Dos
grandes lagartos de línguas longas?
Dos
que têm enguias e cobras na boca?
Dos
que têm lábios de patas de polvo?
Do
dragões que vomitam fogo?
Dos
venenos? Dos monstros?
A
nossa cólera foi a nossa força.

Almeida Faria

2 comentários:

trepadeira disse...

Depois de confessado que o levem antes que peque.

Um abraço,
mário

Graciete Rietsch disse...

Não acompanharei o desfile, por não me ser possível, mas com ele estará toda a minha certeza de que, destes movimentos, há-de resultar um NOVO MUNDO.

Um beijo.