A procuradora Cândida é uma
procuradora muito carente. Tásse memo a ver, não tásse! Não está prisioneira por laços políticos nem afectivos. Efectivamente!
[o que me entristece nesta fotografia é ver cravos vermelhos em tão má companhia]
Sejamos justos. A questão foi
colocada à dona Cândida numa rádio e a resposta não podia deixar de ter sido oral. Quem transcreveu
o seu linguajar é que não teve em conta a subtileza
do discurso, não se apercebendo
das pausas e entonações da dona Cândida. A dona Cândida não disse que não havia corrupção, pois se o
dissesse seria considerada corrupta ou louca. E a dona Cândida não é louca.
Segundo ouvintes esclarecidos, o locutor colocou-lhe
a questão deste modo: “muitos governantes têm sido acusados de corrupção mas até hoje essas acusações não se têm confirmado. Podemos concluir que não há
corrupção?” E é aqui que surge o quiproquó,
pois a dona Cândida não afirmou não haver corrupção, ela foi bem clara. Depois de um “não!” vigoroso, afirmou: “há corrupção”. A dona Cândida limpou todos os casos de corrupção, a dona Cândida é, tem sido,
aquele detergente, que “lava mais branco”, as nódoas dos seus correligionários.
1 comentário:
Tão cândida,até parece um abutre.
Um abraço,
mário
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