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Badalhoca, o que tu querias era disto… olha! Vai mas é levar… E entre gestos e
risos as varinas seguiam no seu intenso labor. Criatividade na linguagem que
lhes surgia da miséria e do esforço diário; tenho saudades, não desses tempos,
mas da liberdade que essas mulheres nos transmitiam pela sua postura
intransigente, sempre em conflito com a polícia que nunca as conseguiu dominar.
As
varinas de então deram lugar às badalhocas de hoje, não fogem à polícia,
comandam as polícias, não nos divertem com a sua linguagem, muito pelo
contrário, agridem-nos com subtilezas viperinas, insultando a inteligência
coletiva com conversas enjoativas de comadres manhosas.
São
as peixeiradas do Costa, Passos e Portas num disse que já disseste, quando eu
ainda não tinha dito porque nunca me ouviram dizer que o PS alguma vez tivesse
dito, o PSD esse sim disse há alguns anos que o CDS já vivera em concubinato
com o PS, mas que se se prostitui irrevogavelmente com o PSD ninguém tem nada
com isso, mas não fui eu que disse. Nós estamos a privatizar a TAP que o PS não
conseguiu em 1997, sim, mas isso foi em 97, agora e até às eleições não
queremos que o PSD faça aquilo que nós não conseguimos, blá-blá-blá…
Até
setembro a linguagem do trio PS/PSD/CDS não mudará de estilo. Os que nos
trouxeram até este patamar de pobreza social e ideológica, nada têm para nos dizer.
Três meses de mútuas acusações e desmentidos sem no entanto mencionarem
corrupções, prisões ou fortunas com origem escondida.
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