«A história
sugere que o capitalismo é uma condição necessária para a liberdade política.
Claramente não se trata de uma condição suficiente.”
“Não tenho nada de bom a dizer sobre o regime político
imposto por Pinochet. […] Era um regime político terrível. O verdadeiro
milagre chileno não tem a ver com o quão bom foi o desempenho económico do
Chile; o verdadeiro milagre esteve na disposição de uma junta militar em
contrariar os seus princípios e apoiar reformas de livre mercado, deixando que
elas fossem implantadas por defensores sinceros dos princípios de livre
mercado.” (Milton Friedman)» 
Deste escrito glacial de Friedman, afirmando-se autor-ideológico do terror chileno, escorre muito mais sangue do que o provocado por Al Capone com as suas metralhadoras. É esta receita trágica que continua a nos ser imposta, pelo Scarface da “Escola de Chicago” Nobel do crime organizado no Pentágono & Cia.
Milton Friedman ao centro com o gang que sob suas ordens atuou no Chile impondo uma economia letal.
2 comentários:
São muito interessantes e pedagógicas estas inter-ligações.
Há a preocupação, na ideologia da classe dominante, de tudo compartimentar. A polítca é a política e pode ser má por os políticos serem maus; a economia é a economia e só é boa se for livre, isto é, se, independentemente da politica (dos políticos), uns puderem ter liberdade de iniciativa (com os meios apropriados... por obra e graça da acaso...) de explorar o trabalho de outros. Essa é a liberdade matriz que só pode existir em capitalismo, que não teria nada a ver com os Pinochets do crime político, os Al Capones do crime criminoso... com os Friedman da economia (do crime económico!). Cada macaco no seu galho!
O facto é que isto anda tudo ligado!
O instinto assassino dos boys de Chicago,é incomparável com Al Capones e Corleones.Não foi Friedman que disse o desemprego é uma lei natural?Oh,se isto anda tudo ligado!..Abraço
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