Uma
saraivada de links que permitem
descarregar o livro do senhor Saraiva atafulhou-me a caixa do correio. Não fiz como o “moralista” que não assume abrir o vídeo pornô que lhe enviaram,
não, eu fui direitinho ao capítulo “Álvaro Cunhal” tal como o Pacheco Pereira
que aconselha a não comprar o livro leu, pelo menos digo eu, o capítulo em que
é referido.
Não
só por ser da mesma editora, veio-me à memória o último livro de Umberto Eco “Número Zero”.
Se
o livro do senhor Saraiva está disponível na blogosfera a sua publicação não augurou
proventos para autor e editora cujo labor foi amplamente afirmado através de um
astucioso marketing.
Mais
de três décadas nos intestinos do Expresso
e do Sol, permitiu ao senhor Saraiva
apresentar-se como espoleta de cargas explosivas em sanitas que só ele e o ou
os destinatários conhecem.
Esta
bosta poderá ser o “Número Zero”, o "Número Um" sairá ou não. Depende.
Entretanto no ‘Epílogo’ JAS deixa o recado
«Poucas
pessoas terão tido, como eu tive — pelos lugares que ocupei — acesso
privilegiado aos principais actores políticos ao longo de 35 anos,
materializado em inúmeras conversas privadas.»
1 comentário:
Um rapazito nuito jeitoso,esse Saraiva!...Faço idéia o carácter da prosa.Abraço
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