Os
media nacionais andam muito
preocupados com a extrema-direita francesa, ocultando que o Le Penismo é a
parte visível do iceberg do fascismo francês com fortes raízes no pétainismo que
hibernou após a vitória dos aliados. Os neo-preocupados fazem por ignorar como
se consolida a extrema-direita onde o racismo e a xenofobia se têm mantido em
constante atividade assente no chauvinismo
bem francês. Os muito preocupados, não se interrogam sobre o fechar de olhos
dos dirigentes franceses ao salazarismo ou esquecem o Vietnam a Argélia ou o
terror exercido sobre todos os povos colonizados. Esqueceram também as recentes
atrocidades na Líbia e a participação na destruição da Síria e ou a fraternal
ligação a Israel, isto para não nos alongarmos em exemplos de cariz nazi com o
qual conviveram. Recusam analisar a política de Pompidou a Sarkozy culminando
com o grotesco Hollande e que aos poucos vem minando os direitos conquistados
pelos trabalhadores, fortalecendo a extrema-direita que não é mais que o
reflexo no seu espelho político.
Seja
qual for o resultado eleitoral, e continuando a política neoliberal, a França
irá continuar a resvalar para a extrema-direita sem grande dificuldade.
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