quarta-feira, 25 de outubro de 2017

A questão catalã

A questão catalã tem-nos surgido através de manifestações, declarações, repressão e nenhum conteúdo político consistente, o que nos permite suspeitar de alguma manipulação ou interesses pouco claros.
Entretanto começam a aparecer opiniões e análises alicerçadas em conhecimentos sólidos.

Apenso dois artigos com interesse
e um apontamento de Guilherme Da Fonseca Statter
que encontrei no facebook.

«Mesmo considerando que o «El País» é claramente «madrilista»,as sondagens sobre a repartição das intenções de voto dão o que dão. Pode, a esse respeito, reflectir-se sobre «como vai a luta de classes» (mais ou menos camuflada) por detrás do movimento independentista.
Pelos vistos quem quer a independência são os «mais ricos» mas não necessariamente os empresários «globalistas».
Entretanto, para além das 1.400 empresas que já transferiram as suas sedes para outras autonomias de Espanha, veio agora a emblemática SEAT (grupo Volkswagen) anunciar que em caso de independência pode vir a «saltar fora», pois que é imprescindível que esteja num país da UE.
A Autoeuropa de Palmela ainda era capaz (se fosee, claro...) de vir a ganhar com isso.
E depois há o chamado «Cercle d'Economia» (o patronato catalão) que já veio «puxar as orelhas» ao sr. Puigdemont. Cheira-me que os senhores da Generalitat terão incorrido no erro do aventureirismo. Sou tentado a parafrasear Lénine, «o aventureirismo é capaz de ser uma doença infantil do independentismo». Pelos vistos partiram para esta «aventura» sem um plano B e sem se assegurarem de vias alternativas de actuação.»

1 comentário:

Olinda disse...

Ainda tudo muito confuso,pelo menos,para mim!Abraço