Mesmo
quando em Lisboa, chineses só conhecia os vendedores de gravatas, já ouvia
falar do perigo amarelo. Esse “perigo”, ressurge com mais intensidade no
preciso momento em que o povo chinês vem em nosso socorro. É o natural receio dos
bárbaros face a uma cultura com mais de cinco mil anos.
Para
acalmar o temor de alguns, transcrevo uma das cartas que o comerciante e
banqueiro José Ignacio de Andrade, (não me consta que fosse
comunista) enviou há duzentos anos à esposa, cartas publicadas em dois volumes
onde relata o que observou, e que eu deixo à vossa consideração.
* * *
1 comentário:
Interessante este testemunho sobre a China de há 300 anos.Sabemos que há pouco menos de cem anos ,Mao Tsé Tung iniciou uma revolução de carácter socialista,porque os debaixo já não aguentavam mais pobreza e o imperador vivia faustosamente completamente amuralhado.Estive na Cidade Proíbida,e a história da China recente estava ali ainda muito viva.É um povo muito educado e deveria comover-nos pela lição de solidariedade que nos tem oferecido.Abraço
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