sexta-feira, 10 de abril de 2020

Ao bárbaro a cultura amedronta

Mesmo quando em Lisboa, chineses só conhecia os vendedores de gravatas, já ouvia falar do perigo amarelo. Esse “perigo”, ressurge com mais intensidade no preciso momento em que o povo chinês vem em nosso socorro. É o natural receio dos bárbaros face a uma cultura com mais de cinco mil anos.

Para acalmar o temor de alguns, transcrevo uma das cartas que o comerciante e banqueiro José Ignacio de Andrade, (não me consta que fosse comunista) enviou há duzentos anos à esposa, cartas publicadas em dois volumes onde relata o que observou, e que eu deixo à vossa consideração.



*          *          *




1 comentário:

Olinda disse...

Interessante este testemunho sobre a China de há 300 anos.Sabemos que há pouco menos de cem anos ,Mao Tsé Tung iniciou uma revolução de carácter socialista,porque os debaixo já não aguentavam mais pobreza e o imperador vivia faustosamente completamente amuralhado.Estive na Cidade Proíbida,e a história da China recente estava ali ainda muito viva.É um povo muito educado e deveria comover-nos pela lição de solidariedade que nos tem oferecido.Abraço