«««««Com a sua liderança, há quem se pergunte se temos agora uma CGTP na rédea curta do PCP. Sendo membro do comité central do partido, tem capacidade de manobra fora do ditado do PCP?
A minha preocupação seria se eu integrasse um partido que desenvolvesse uma política contrária aos interesses dos trabalhadores que eu represento. Esse não é o caso e nunca será, porque o PCP tem, desde a sua génese, uma intervenção muito importante na defesa dos direitos dos trabalhadores enquanto partido político, mas não só, foi sempre um partido que procurou dinamizar o movimento sindical respeitando a sua autonomia e a sua independência. Por isso, quando a Intersindical é criada em 1970 é a partir da participação de comunistas, de católicos, socialistas e muitos independentes. E nenhuma outra organização se tem empenhado como o PCP ao longo de todos estes anos, para que esta central sindical continue a ter este equilíbrio das mais variadas sensibilidades. Na actividade quotidiana, a comissão executiva reúne precisamente nesta sala onde estamos, é aqui que se geram os consensos e se constrói a intervenção colectiva. Não é rédea curta, nem é rédea longa – há uma autonomia e uma independência que o PCP dá a cada um dos seus membros para intervir nas áreas onde tem delegação de responsabilidade.
2 comentários:
Se os comunistas não estão na CGTP, então onde poderão estar? O contrário é que me admiraria.
Um beijo.
Eles bem tentammas o Arménio não tem papas na língua.
Um abraço,
mário
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