quinta-feira, 12 de novembro de 2015

SE UM DIZ MATA...


O OUTRO DIZ ESFOLA


 
Passei a não conseguir ler os jornais com a expressão circunspecta de quem pretende encontrar conhecimento, sensatez e honestidade intelectual. Os jornais ditos de referência assemelham-se à “Gaiola Aberta” do saudoso Vilhena e a outros jornais satíricos que tanto nos divertiram.

Com chamada na primeira página, não fosse alguém perder o espetáculo, deparei com estes artistas.

E face ao que esses dois cérebros tinhosos debitaram ri, mas o que mais me divertiu ainda foi constatar a raivinha seca que os consome.

Para meu gozo, hoje tomei nota de expressões e vocábulos que alimentam as suas frustrações e desesperos.

“O acordo da esquerda não pode ser um Frankenstein keynesiano-leninista colado a cuspo”, - Frankenstein, keynesiano-leninista, Miss Universo. “Não resisti à tentação de comprar o livro La cuisinière et le mangeur d’Hommes: Réflexions sur l’État, le Marxisme et les Camps de Concentration”, Arquipélago de Gulag, Thatcher, Reagan, Soljenitsin, totalitarismo soviético, Glucksmann, Raymond Aron, Clausewitz, Maurice Clavel, Bernard-Henri Levy, maoísta, neomarxismo, marxista, gerontocracia de Moscovo, bolchevista, Karl Marx, Nietzsche, Freud, Montagne, Voltaire e só não se socorreram das tias.


1 comentário:

Olinda disse...

Se um acordo,desta natureza,provoca esta apoplexia-parva nestas "coisas-com-pernas",uma verdadeira revolução,que pudesse beneficiar os que produzem riqueza,que é quem trabalha,como é que eles ficariam?Eles e os outros-muitos!Abraço