O OUTRO DIZ ESFOLA
Passei
a não conseguir ler os jornais com a expressão circunspecta de quem pretende encontrar
conhecimento, sensatez e honestidade intelectual. Os jornais ditos de referência
assemelham-se à “Gaiola Aberta” do saudoso Vilhena e a outros jornais satíricos
que tanto nos divertiram.
Com
chamada na primeira página, não fosse alguém perder o espetáculo, deparei com
estes artistas.
E
face ao que esses dois cérebros tinhosos debitaram ri, mas o que mais me
divertiu ainda foi constatar a raivinha seca que os consome.
Para
meu gozo, hoje tomei nota de expressões e vocábulos que alimentam as suas
frustrações e desesperos.
“O
acordo da esquerda não pode ser um Frankenstein keynesiano-leninista colado a
cuspo”, - Frankenstein, keynesiano-leninista, Miss Universo. “Não resisti à tentação
de comprar o livro La cuisinière et
le mangeur d’Hommes: Réflexions sur l’État, le Marxisme et les Camps de
Concentration”, Arquipélago de Gulag, Thatcher, Reagan, Soljenitsin,
totalitarismo soviético, Glucksmann, Raymond Aron, Clausewitz, Maurice Clavel,
Bernard-Henri Levy, maoísta, neomarxismo, marxista, gerontocracia de Moscovo,
bolchevista, Karl Marx, Nietzsche, Freud, Montagne, Voltaire e só não se
socorreram das tias.
1 comentário:
Se um acordo,desta natureza,provoca esta apoplexia-parva nestas "coisas-com-pernas",uma verdadeira revolução,que pudesse beneficiar os que produzem riqueza,que é quem trabalha,como é que eles ficariam?Eles e os outros-muitos!Abraço
Enviar um comentário