«Foi o PCP quem assumiu desde o primeiro momento que o PS podia ser Governo
e se mostrou aberto ao diálogo, surpreendendo o país. Mas os comunistas sempre
foram claros sobre os limites da sua disponibilidade. Viabilizavam-no,
opondo-se a uma moção de rejeição do programa de Governo socialista. Mas não se
mostraram nunca abertos a aprovar o Orçamento de Estado para 2016, repetindo
que nunca apoiaram medidas que considerem gravosas para os trabalhadores. E
classificando sempre o programa do PS como de direita, o PCP deixou claro que
preferia um Governo deste partido ao da coligação PSD-CDS.»
«Numa
eventual reconfiguração partidária, o PCP sabe que dificilmente a sua autonomia
estará em causa. As rupturas internas que poderiam levar à sua fusão com
outros, deram-se no PCP há duas décadas. E a natureza de classe do PCP não lhe
permite fusões no actual contexto partidário.»
1 comentário:
Nem mais!Infelizmente não posso ser mais uma a dar força,para uma mudança de política.Mas tenho a certeza,que estarei multiplicada por muitos mil!Abraço
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