quinta-feira, 26 de outubro de 2017

Incêndios misteriosos por João Alferes Gonçalves

Aos céticos, aos que em tudo vêem teorias de conspiração e aos que conspiram.

 (JAG)
Esta foto aérea mostra duas frentes de incêndio rigorosamente paralelas, entre Aveiro e Figueira da Foz. A extensão era de duas ou três dezenas de quilómetros. Esta estranha ocorrência, só por si, dá azo a muitas perguntas. Acontece que o cenário repetia-se mais abaixo, entre a Figueira da Foz e a Nazaré. Na zona onde se situa (ou situava) o Pinhal de Leiria.
Os jornais e as televisões andaram muito entretidos, durante e depois dos incêndios, a pedir a demissão de ministros, o que não lhes deixou muito tempo para fazerem o trabalho jornalístico básico. Em que concelhos houve ignições, quantas e com que intervalo de tempo? Em que local tiveram início e como se propagaram as chamas? Etc.
Ainda ontem à noite, uma jornalista admitia, num canal de televisão, que não se sabe ao certo quantos incêndios houve e onde. Também ninguém se preocupou muito com isso. E no meio da conversa lá vieram à baila as queimadas e as faltas de cuidado dos cidadãos.
As polícias prenderam ou identificaram miúdos, domésticas e incendiários avulsos. Pergunto eu: um incêndio como o da foto resulta de uma queimada? De um acto intencional de um incendiário isolado?
Lembro que se trata de frentes de fogo rectilíneas com dezenas de quilómetros. Não é preciso ser especialista para ter uma ideia do que aconteceu. Nas duas imagens abaixo, fica uma indicação das distâncias entre os pontos mencionados e uma perspectiva aérea da distribuição da floresta.
Em todas as medidas de prevenção de incêndios florestais preconizadas, não vejo nenhuma que admita uma acção deliberada de terrorismo incendiário. E no entanto ele move-se.

João Alferes Gonçalves

5 comentários:

olivsol4@gmail.com disse...

O negócio dos fogos, ou a „Indústria dos Incȇndios“ ,que como toda e qualquer empresa capitalista tem como única finalidade o lucro, não respeita nem tem qualquer interesse pela vida humana, nem pelos prejuízos ecológicos que as suas actividades possam causar.
E assim, ao provocar e aumentar desmedidamente e de forma criminosa as áreas a serem incendiadas, utiliza-os também como terrorismo contra qualquer govêrno que tente, mesmo dum modo relativamente moderado, limitar a especulação e a exploração capitalista.

Maria João disse...

Obrigada, João Alferes Gonçalves, por se ter apercebido das peculiares características destes incêndios que estão a devorar o país. A sua lucidez e coragem são um oásis neste deserto de passa-culpas e aproveitamento político desta catástrofe.

Está a ser cometido o maior genocídio de todos os tempos. Não é por acaso que a tragédia de Pedrógão Grande, e de tantos concelhos que arderam, ultimamente, aconteceram com uma violência sem precedentes. Tenho denunciado o que se passa nos jornais que têm a coragem de publicar os meus textos sobre esta questão, mas não é fácil.
Como disse Paul Allen (um dos predadores…), a maioria não irá aperceber-se do que realmente se passa. Não foi por acaso que David Rockefeller agradeceu o silêncio dos media, durante tantos anos, porque sem ele, não teria sido possível ” pôr o PLANO em acção”…
Enquanto os Governos de todo o mundo permitirem a utilização do espaço aéreo por aviões que lançam, constantemente, na atmosfera, toneladas de alumínio, bário, mercúrio, dibrometo de etileno, e outras substâncias tóxicas, com o pretexto de “arrefecer” a Terra ( e o aquecimento global é uma farsa...), estas tragédias (incêndios, cheias, secas, tsunamis, furacões, ondas de calor, terramotos, etc.) vão acontecer, constantemente, por todo o mundo, com uma violência atroz.
Por favor, investiguem o Projecto HAARP, com 180 antenas no Alaska, e noutros pontos do mundo. Ele não está a “estudar o clima” no mundo, nem a “melhorar o funcionamento das transmissões de ondas de rádio na ionosfera”, mas sim a destruí-la e a manipular o clima de cada país, com vários objectivos, e um deles é tornar os solos inférteis (isto já aconteceu em países que estão a ser pulverizados, há mais tempo), para, assim, poderem impor as sementes transgénicas já patenteadas, e que resistem a todos os venenos lançados na atmosfera.
O Parlamento Europeu já se pronunciou sobre o HAARP (actua em conjunto com os chemtrails…), há alguns anos, mas acabou por pactuar com a fraude do “aquecimento global”, alimentada por Al Gore e por triliões de dólares… O HAARP está a provocar secas, ondas de calor e estes incêndios incontroláveis, com ventos fortíssimos. Incêndios que têm características bem diferentes daqueles que continuam a ser provocados pelos habituais incendiários.
Se continuarmos em silêncio, a ignorar o que se passa, e a afirmar que são “teorias da conspiração”, estamos perdidos. A seca em Portugal já começou, há três anos, e os incêndios brutais vão continuar, até não sobrar pedra sobre pedra, no nosso pobre país.

Olinda disse...

Vivemos numa época tão desumanizada,tão controlada por seres que de humano nada têm,que o futuro é uma incógnita deveras preocupante.Abraço

Nuno Ferreira disse...

O blogue fogos2017.blogspot.com apresenta imagens de satélite de alta-resolução (10 metros/pixel) dos fogos que ocorreram em Portugal em 2017. São centenas de imagens a cores, muito detalhadas, do "Antes e Depois" dos incêndios (mostram a mesma zona lado a lado, antes e depois do fogo). As imagens ajudam a perceber a dimensão dos fogos e o seu impacto nas populações. É preciso ver o que se passou para perceber, decidir, ajudar.

Omis Syrev Ferreira disse...

Diz-me só uma coisa: és o João Alferes que viveu na Ponte de Sôr? Caso sim toma lá um abraço do Veríssimo.