Portugal
é um dos poucos países capitalistas no mundo, onde reina alguma estabilidade e a
direita recua. O imperialismo não admite tamanha afronta. Instalar o medo e a
insegurança a par das dificuldades económicas, e por arrasto as sociais, é a regra
que impõe por várias vias, seja por métodos contundentes e diretos ou
enviesados e obscuros.
A dívida portuguesa apresenta o
custo mais elevado entre todos os países do euro, levando 4,5% do PIB. Os contribuintes
pagam 23 milhões em juros por dia.
Estamos a cumprir com a nossa obrigação,
segundo os que se obrigam a todas as sujeições, mas não chega, querem-nos
lastimosos e incrédulos, e fazem por isso.
O PR, navegando por entre lágrimas justamente
sentidas, fez a sua homilia de acordo com as circunstâncias, mergulhando no
sentir das populações desesperadas, colou-lhes o apoio afetuoso dos cavaleiros
do Apocalipse.
Desde que eleito foi pródigo na distribuição
de afetos, fez milhares de selfies,
não perdeu boda, batizado ou funeral e lambuzou mãos de Bispo, Papa e Rainha, e
nos intervalos foi também o PR que dizia pretender a estabilidade, mas que
depois das autárquicas se veria. E viu-se!
Escorado na popularidade sabiamente construída,
traz-nos o discurso colado à Moção de Censura anunciada pelo CDS, reforçado
pela manifestação ‘silenciosa’ para Belém, cobardemente convocada nas redes
sociais.
O
LIVRO QUE AINDA NÃO FOI ESCRITO
3 comentários:
O balola - um marcelo!
O Marcelo na sua verdadeira pele!A verdade sobre o "Outubro quente"há-de ser escrito.Pode levar o seu tempo,mas havemos de conhecer os pormenores.Abraço
Ainda está no adro
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