O Alto Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, comparou a Europa a "um jardim" e ao resto do mundo a "selva".
"A Europa é um jardim. Nós construímos um jardim. Tudo funciona", disse Borrell na quinta-feira na inauguração da Academia Diplomática Europeia em Bruges (Bélgica). Segundo o diplomata, o Velho Continente é "a melhor combinação de liberdade política, prosperidade económica e coesão social que a humanidade foi capaz de construir: as três coisas juntas".
O chefe da diplomacia da UE observou que "a maior parte do resto do
mundo é uma selva, e a selva pode invadir o jardim". "Os jardineiros
devem cuidar disso, mas eles não vão proteger o jardim construindo muros. Um
pequeno jardim cercado por muros altos para evitar a entrada da selva não será
uma solução", e disse ainda, que "a selva tem uma forte
capacidade de crescimento, e o muro nunca será suficientemente alto para
proteger o jardim".
Nesse contexto, "os
jardineiros têm que ir para a selva", continuou Borrell. "Os
europeus têm que se envolver muito mais com o resto do mundo. Caso contrário, o
resto do mundo nos invadirá, por diferentes meios", disse ele.
E também indicou que o bloco comunitário não pode "sobreviver
como exceção" se se fechar para o mundo. A Europa tem de apoiar
outros países que estão em apuros, acrescentou.
Não é a primeira vez que Borrell compara a Europa a "um jardim". No início de outubro, o diplomata
instou a proteger o "jardim" europeu da "selva", mesmo
recorrendo a ferramentas militares. Ele ressaltou que tais instrumentos
"não são um capricho", mas são "necessários, essenciais para a
sobrevivência".
"O jardineiro europeu está em estado vegetativo"
Por sua vez, a porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia,
Maria Zakharova, ressaltou que "o jardim europeu" foi formado "à
custa da barbárie e do saque" do resto do mundo.
"Deixe-me continuar a analogia: o jardineiro europeu está em um estado
vegetativo", escreveu Zakharova em sua
conta no Telegram, acrescentando que "o sistema mais próspero da Europa
tem suas raízes nas colónias, que foram impiedosamente oprimidas".
O secretário de imprensa do Ministério das Relações Exteriores russo disse
que essa lógica de segregação e a filosofia de superioridade eram o que sustentava
o fascismo e o nazismo. "A guerra mundial do século XX, começou com o
desejo da Alemanha de 'restaurar a justiça' e redistribuir as colónias europeias,
mas que não conseguiu alcançar. Era viver a mesma vida próspera e exploratória
que a terra natal de Borrell, Espanha, bem como a França, o Reino Unido e
Portugal viviam."
ESTA
É, A “UNIÃO EUROPEIA”, DECLARADAMENTE NEO-FASCISTA.
1 comentário:
Alto e bom som, declaradamente neo-fascista, sim!
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