A
direita revanchista ainda não se libertou dos genes salazarentos e, de estribeiras
perdidas, destrambelhada, dispara em todas as direções os arcabuzes ferrugentos
carregados da pólvora seca estalinista.
A
direita revanchista vomita o fogo do desespero, não consegue ver-se
impossibilitada de prosseguir os crimes socialmente aferidos.
Os
media, propriedade do grande
patronato, caixa-de-ressonância ideológica do grande capital, mantém na mira qualquer
esquerda que possa pôr em causa os seus desígnios, e nas suas hostes o engulho torna-se
epidémico quando confrontada com o partido que desde há muito haviam dado como
defunto e lhes surge qual fantasma de vestes vermelhas.
A
direita revanchista e ignorante não tem em conta a luta de classes, não se
havia preparado para a derrocada do outro fascismo que ao estilhaçar-se pôs as
suas hostes em debandada. Agarrada ao poder até ao colapso inevitável, usará
todos os enormes meios ao seu dispor; todos os cuidados são poucos frente a um
desesperado.
Não
é a total derrota da direita, mas sejam quais forem as consequências desta
batalha, é um aviso, uma advertência, um sinal para ambos os lados: a direita
revanchista que perdeu o poder político e o social, se alguma vez o teve, terá
de encolher as garras, e a esquerda, mesmo a mais hesitante, tem um campo aberto,
uma oportunidade histórica para governar a bem de comunidade.
1 comentário:
Completamente de acordo!A situação presente,poderá não dar em nada.que é o mais certo.Mas que acagaçou muita gentinha,é um facto!Abraço
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