Angola
é um Estado soberano, e o facto de nos expressarmos oficialmente no
mesmo idioma, não justifica que as injustiças perpetradas pelos seus dirigentes
tenham tratamento mediático diferente do que seria desejável, se não
obrigatório, face a crimes hediondos em muitos outros países.
No Egito em julgamentos coletivos condenam-se
presos políticos à morte aos lotes de centenas; em Israel continua o genocídio ao
mártir povo palestino e, não vejo grande preocupação nos media e em muitas
almas piedosas; no México mantém-se a carnificina, e no próprio continente
africano destroem-se e dividem-se países, bombardeiam-se e martirizam-se populações.
Quem é que não condena as injustiças, a corrupção
ou distribuição associal do bem comum? Quanto a estes pontos liminares devíamos
olhar para nós em primeiro lugar.
O que me custa a compreender, ou talvez não,
são as preocupações seletivas onde no inconsciente coletivo uma nebulosa pouco
recomendável se sobrepõe ao entendimento.
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