terça-feira, 20 de outubro de 2015

Vamos lá ver se nos entendemos…


Angola é um Estado soberano, e o facto de nos expressarmos oficialmente no mesmo idioma, não justifica que as injustiças perpetradas pelos seus dirigentes tenham tratamento mediático diferente do que seria desejável, se não obrigatório, face a crimes hediondos em muitos outros países.

No Egito em julgamentos coletivos condenam-se presos políticos à morte aos lotes de centenas; em Israel continua o genocídio ao mártir povo palestino e, não vejo grande preocupação nos media e em muitas almas piedosas; no México mantém-se a carnificina, e no próprio continente africano destroem-se e dividem-se países, bombardeiam-se e martirizam-se populações.

Quem é que não condena as injustiças, a corrupção ou distribuição associal do bem comum? Quanto a estes pontos liminares devíamos olhar para nós em primeiro lugar.

O que me custa a compreender, ou talvez não, são as preocupações seletivas onde no inconsciente coletivo uma nebulosa pouco recomendável se sobrepõe ao entendimento.

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