O
Ronaldo, operário forçado do futebol, conseguiu a sua quarta “bola de ouro”; eu
estou contente, o país está muito contente e o Ronaldo está contentíssimo assim
como a sua equipa. O Ronaldo não me roubou um cêntimo.
Mas
o Campeonato da Corrupção continua renhido e parece não ter fim. É forçoso
estabelecer um calendário. Não podemos ser apanhados de surpresa, se é que
neste campeonato poderá haver algo que nos surpreenda. Os capitães das equipas em
jogo estão a ser selecionados, avaliados os montantes e a destreza dos golpes. Há
árbitros que têm fechado os olhos a muitas jogadas perigosas, mas esse é um
outro jogo.
De
todos estes crápulas que têm vivido à tripa-forra com o dinheiro que nos falta,
qual deles, e são tantos, merecerá as “Algemas de Ouro”, símbolos da meritocracia
que lhes foi conferida?
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