Já
sei, são duas questões distintas, perfeitamente, estamos de acordo. Há o
passado, o presente e o futuro, e dentro de milésimos de segundo tudo será
passado; Uma La Palissada, que seja.
A
patuscada no Panteão encheu e fez transbordar os media, tivemos declarações do Primeiro-ministro, Presidente da
República, não podia faltar, e um batalhão de entertainers loquazes e ocos.
Mas, com a
treta do “menos Estado, melhor Estado” que a máfia da troika de Bruxelas e
Lisboa impuseram, têm vindo a desbaratar tudo que o povo amealhou e os nossos
avoengos deixaram. E esses crimes de lesa Pátria foram festejados e
aplaudidos, escarraram no passado e agora, aqui-d’el-rei que lhe estão aviltando a memória.
Hoje, um
jornal dito de referência, dedica a capa e mais quatro páginas à petisqueira no
Panteão, e não refere a EDP "em que a maior fatia
dos lucros vai para o estrangeiro, da China aos EUA, da Espanha ao Abu Dhabi,
ou para empresas que os accionistas portugueses criam no estrangeiro para fugir
aos impostos".
É
isto que nos devia envergonhar, se tivéssemos vergonha!
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