terça-feira, 28 de novembro de 2017

Por terras da alemoa


“Para uma Alemanha onde vivamos bem e felizes.”

Aos alemães é lhes reconhecida a racionalidade, disciplina e organização – no bem e no mal – para que a sociedade funcione como uma máquina bem oleada e todos “vivam bem e felizes”.

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Michael Hansen de 50 anos, desempregado desde 2005, mas cujo subsídio não chega para as necessidades familiares, pede esmola junto a um centro comercial de Dortmund. Uma empregada da Segurança Social, reconhecendo-o, enviou-lhe uma carta comunicando que dado beneficiar de dádivas privadas, que os serviços calculavam em dez euros diários, a sua subvenção mensal seria cortada em trezentos euros. Foi ainda avisado que devia informar o valor exato das dádivas recebidas, e enviar uma projeção desse rendimento para os próximos doze meses, e ainda que se devia dirigir ao departamento comercial para aferir se a sua atividade era considerada como “trabalho independente”.