“Não
me importo de morrer, o que não quero é sofrer.”
“Não
me importo de morrer, o que não quero é sofrer.”
Embora
sendo meia-verdade, a maioria prefere a vida, é no entanto uma frase publicitária
que vende bem o antídoto ou a panaceia que dá resposta à preocupação: “Não
quero sofrer.”
Os
negociantes, atentos ao mercado, apressaram-se a apresentar um produto, embora
de eficácia discutível, para acalmar angústias, aguardando em troca o merecido
reconhecimento. Em bicos de pés, cada qual defendeu o mesmo sedativo, que só a
embalagem os diferenciava.
A
não ser por masoquismo, ninguém aspira ao sofrimento, e, muito natural e
humanamente, desde que possível devemos tudo fazer para o evitar. O que se
torna de difícil entendimento, é que tamanha preocupação só recaia sobre os
últimos dias de vida, vidas em muitos casos plena de sofrimento físico e/ou
psíquico, quantas vezes possível de evitar.
PORQUÊ?
1 comentário:
Foi a defesa da dignidade-de-fim-de-vida.A ausência de dignidade em todo o percurso de vida dos cidadãos,é assunto não discutível.Abraço
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