terça-feira, 8 de dezembro de 2020

China "sol artificial"

China põe em ação reator que gera um “sol artificial” na Terra

O reator usa um poderoso campo magnético para fundir plasma de hidrogénio que pode atingir temperaturas de mais de 150 milhões de graus Celsius.

 

A China ligou com sucesso o seu reator de fusão nuclear, um “sol artificial” na Terra, informou a imprensa local, citada pelo portal phys.org, marcando um grande avanço nas capacidades da energia nuclear do país. O reator HL-2M Tokamak é o maior e mais avançado dispositivo de investigação experimental de fusão nuclear do país e os cientistas esperam que o dispositivo possa desbloquear uma poderosa fonte de energia limpa.

O reator usa um poderoso campo magnético para dirigir e levar à fusão de plasma de hidrogénio e pode atingir temperaturas de mais de 150 milhões de graus Celsius – aproximadamente dez vezes mais quente que o centro do sol –, de acordo com o People’s Daily.

Localizado no sudoeste da província de Sichuan e concluído no final do ano passado, o reator costuma ser chamado de “sol artificial” devido ao enorme calor e energia que produz. “O desenvolvimento da energia de fusão nuclear não é apenas uma maneira de resolver as necessidades estratégicas de energia da China, mas também tem grande significado para o futuro desenvolvimento sustentável da energia e da economia nacional da China”, refere o People’s Daily.

 

1 comentário:

Olinda disse...

Se avaliarmos que a China saiu de um regime feudal atrasadíssimo só na metade do século passado,o desenvolvimento científico em tão curto tempo,torna-se um prodígio.Reparei nos dois científicos que ilustram a imagem e na sua jovialidade .A China tem futuro!Abraço